Dia 8 de Setembro-Dia Mundial da Alfabetização||Huambo||

Dia 8 de Setembro, comemora-se o Dia Mundial da Alfabetização, dedicado a uma meditação sobre um grande mal no planeta, que são as altas taxas de analfabetismo.
A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), através da UNESCO, com o objectivo de tentar reduzir os índices de analfabetismo em todo o mundo, desenvolvendo vários projectos sociais nesse sentido.

Historiografia
Passando pela primeira e segunda Guerra mundial nasce a ONU.
Está organização em 1945 se comprometeu a diminuir os índices de analfabetismo no mundo, pois nos países subdesenvolvidos cerca de 25% de adultos e crianças não sabem ler e escrever, chegando a um total de novecentos milhões de criaturas.

Alfabetização é o processo que orienta uma pessoa a identificar códigos alfabéticos escritos, que formam palavras, tornando-a um leitor. Saber ler e escrever é importante para um cidadão, pois esse deixa de ser dependente dos outros, passa a entender o mundo que o cerca de forma mais ampla.
O analfabetismo incapacita a pessoa de adquirir conhecimentos sobre tudo, inclusive sobre a saúde. Uma pessoa que não sabe ler e nem escrever é mais propensa a ter problemas de saúde e, consequentemente, tenderá a não procurar ajuda médica, porque não sabe do que se trata.
O índice de cidadãos alfabetizados de um país indica o nível de desenvolvimento do mesmo.
Quanto mais pessoas analfabetas, menos desenvolvimento.

De acordo com uma mensagem da ONU em alusão ao dia, a alfabetização, na Década das Nações Unidas para a Educação e o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014), deve-se tornar num factor determinante de mudança e num instrumento prático de poder no que respeita às três vertentes principais do desenvolvimento sustentável: o desenvolvimento económico, o desenvolvimento social e a protecção do ambiente.
A experiência e os estudos efectuados mostram que a alfabetização pode ter um papel essencial na erradicação da pobreza, no aumento das possibilidades de emprego, na promoção da igualdade entre os sexos, na melhora da saúde familiar, na protecção do ambiente e na promoção da  participação democrática.

No Huambo a província conta com mil e 74 alfabetizadores a actuarem na província, com uma média de 30 alunos em cada sala de aulas. Há previsões de se chegar até 30 mil alfabetizados até ao mês de Dezembro.

Notifique-se de que este projecto foi lançado em Julho, com a presença no Huambo do ministro da Educação, Pinda Simão.
Afirmou Guilherme Tuluca: “ No final do ano, teremos a conclusão do primeiro módulo e o desafio será manter nos alfabetizadores o mesmo interesse para que
continuem no projecto.”
Entretanto, nos programas da erradicação do analfabetismo, o ministério conta com o apoio de vários parceiros como as igrejas, partidos políticos, associações profissionais, entre outras agremiações cívicas que desdobram as suas actividades de alfabetizar pelo pais.





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