Administrador "Victor Chissingui", detido na Comarca Central do Huambo
Como resultante do processo "Restos a Pagar" levado em conta na província do Huambo, soube-se que o administrador do município do Huambo, Victor Tchissingui, foi detido na terça-feira, como resultado de uma medida de coação pessoal aplicada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), por indícios de crimes de peculato, quando exerceu o cargo de director do Gabinete de Estudos e Projectos (GEP) do Governo do Huambo, entre 2011 a 2014.
Segundo uma fonte do Ministério Público de que o arguido estava, até ao momento da detenção preventiva, a ser investigado, no prosseguimento da busca da verdade material sobre os 51 processos de peculato que envolvem funcionários do Governo, acusados de desvios de fundos públicos, entre eles, o administrador municipal do Longonjo, João Sérgio Raúl, que na altura dos factos exercia as funções de secretário-geral do Governo do Huambo, detido pelas mesmas circunstância a 16 de Novembro.
Antes de ser encaminhado à Cadeia do Cambiote, o actual administrador do Huambo, tinha sido constituído arguido sob termo de identidade e residência pela PGR, a 19 de Outubro.
Em breves declarações à ANGOP, o director do Estabelecimento prisional do Cambiote, superintendente prisional chefe, José Bravo Domingos, confirmou a detenção do actual administrador do município, que, também, já terá feito a triagem, de modo a se conhecer o recluso, do ponto de vista comportamental e saber como viveu na sociedade.
Além da detenção dos dois administradores municipais, a PGR deteve, a 5 de Novembro, no âmbito do mesmo processo-crime, denominado “Restos a pagar”, o chefe de secção de Execução Orçamental e Contabilidade do Governo do Huambo, Claudino Sicato Fernandes Isaías.
Sob termo de identidade e residência está o ex-chefe do Departamento de Administração, Património, Informática, Gestão do Orçamento e Transportes do Governo do Huambo, Constantino de Jesus César, que exerceu a função de 2010 a 2014.
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