Kachiungo candidato à liderança da UNITA, afirmou não vai concorrer à Presidência da República em 2022

O deputado Estêvão Kachiungo, um dos candidatos à liderança da UNITA no XIII Congresso Ordinário, que vai realizar-se de 13 a 15 de novembro, afastou a hipótese de vir a concorrer ao cargo de Presidente da República caso seja eleito líder do partido. 

Para o político, o foco está na liderança da maior formação política na oposição, razão pela qual abdica da candidatura à Presidência da República, em 2022. “A minha visão é para a UNITA. (Analisar) como é que o partido se deve estruturar nas suas mais variadas valências. Isso leva tempo e implica foco. Não tenho pretensões de dirigir o país. Eu quero organizar a UNITA, fazê-la um partido forte, robusto e com projeção para a história”, esclareceu. 
A declaração surgiu pelo facto de os estatutos da UNITA estabelecerem que o presidente do partido é o candidato à Presidência do país da organização política nas eleições gerais. No entanto, esta situação vai ser discutida durante o referido congresso, havendo a possibilidade de se alterar a cláusula, permitindo que o candidato não seja, necessariamente, o líder do partido. 
Com a garantia de que não pretende candidatar-se a Chefe de Estado, Kachiungo deixou implícito que é favorável à alteração da cláusula ou, pelo menos, não será contra o facto de a mesma ser aprovada. 
Recorde-se que além de Kachiungo, que apresenta formalmente o seu manifesto eleitoral no próximo sábado, em Luanda, concorrem à liderança da UNITA o atual porta-voz, Alcides Sakala, o presidente do grupo parlamentar, Adalberto Costa Júnior, e o antigo secretário-geral, Abílio Kamalata Numa.
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